Xavante estréia com empate em Rio Grande

| Brasil foi até a Noiva do Mar na noite desta terça-feira enfrentar o vovô, na estréia da segundona gaúcha e empatou em um gol com o mais velho do Brasil.







O jogo:

Na primeira etapa, o Brasil começou jogando no 4-4-2, tomando a iniciativa, um pouco mais organizado que o dono da casa, mas jogou e criou pouco. No meio era fraca a saída de bola. Cléber gaúcho não conseguiu dar a organização ao time, assim como o autor do gol Paulo Renato. Douglas Pit Bull foi um jogador de muita aplicação e empenho. Hádson foi o principal jogador tecnicamente. O Rio Grande empregava uma marcação forte. Paulo Renato, aos 18 min, abriu o placar, depois de aproveitar a cobrança de escanteio quase em cima da linha – 1 a 0. O Rio Grande deu a resposta com Roberto, aos 25 min. O atacante recebeu a bola, dominou, girou e mandou para o fundo da rede – 1 a 1. O segundo tempo não mudou muito em relação ao primeiro, apenas com o Brasil jogando mais a frente, muita bola longa, disputas, e pouca criatividade de lado a lado. O Brasil não teve o domínio do segundo tempo. Márcio Egídio entrou e passou a dar mais estabilidade e Juninho que havia entrado no mesmo instante, acresceu mais agilidade e técnica ao xavante. O empate acabou sendo um resultado satisfatório em razão de o Brasil ter tido dois jogadores expulsos. Kleir aos 16 minutos e Ney aos 32, mesmo assim, o rubro-negro conseguiu segurar o resultado. “Todas as rodadas temos que somar pontos. Tivemos dois jogadores expulsos, o time não perdeu a cabeça e não foi um resultado ruim. Tivemos alguns problemas (normais) de estréia, mas iremos melhorar no decorrer do campeonato”, disse André Luis.

“Diante das circunstâncias foi um resultado interessante. A gente sabe da qualidade dos jogadores e que esse grupo renderá mais”, frisou o presidente Helder Lopes.

Ficha Técnica:

Rio Grande: Patrick; Jr Xavier, Mano (Diego Sapata), Fogolari e Dudu Branco; Igor, Robson, Maicon (Daniel Quevedo) e Jéferson; Luis Paulo (Henri) e Roberto. Técnico: Toquinho.

Brasil: Rodrigo Silva; Cheffeson, Ney Santos, Moreira e Hadson; Russo, Márcio Zani (Cacimba), Cléber Gaúcho (Juninho) e Paulo Renato (Marcio Egídio); Douglas Pit Bull e Kleyr. Técnico: André Luis.

Arbitragem: Anderson Echevarria, auxiliado por Paulo Roberto Cardoso e Geovane Luis da Silva.

Matéria: Felipe Macedo.